A brincadeira é assim, ó: eu crio uma lista de 25 coisas sobre um tema e você diz se concorda com a escolha ou não, daí você pode fazer a sua lista também ali nos comentários, e também pode sugerir temas pra futuras listas, elogiar, xingar (só não vale a mãe!) e dar pitacos.
25 – Eu adoro programas tipo Rei Majestade, que mostra por onde anda gente do quilate de Luis Caldas e Katia Cega. Prontofalei!
24 – Eu só leio o Caderno 2 do jornal: quadrinhos, fofoca e cultura inútil. Prontofalei!
23 – Eu já dancei a Macarena. Prontofalei!
22 – Eu sempre confundo Veneza com Viena. Eu passei todo o filme Antes do amanhecer procurando o rio com as gôndolas. Prontofalei!
21 – Eu acho o Adam Sandler bonito. Prontofalei!
20 – Eu canto os jingles junto com os comerciais e converso com a TV. Prontofalei!
19 – Eu sou fã da Danni Carlos, tenho até CD autografado. Prontofalei!
18 – Eu ronco parecendo uma turbina de avião. Prontofalei!
17 – Eu já torci pra seleção brasileira ser desclassificada da Copa do mundo. Prontofalei!
16 – Toda vez que eu ouço Claudinho e Buchecha eu balanço a cabeça mentalmente. Prontofalei!
15 - Eu leio horóscopo de jornal antigo e resumo de novelas que eu não assisto. Sabia tudo que rolava em Os mutantes sem ter visto um capítulo sequer. Prontofalei!
14 – Todo mundo elogiou Os infiltrados, eu achei uma bosta. Todo mundo falou mal de A dama na água, eu achei um filmaço. Prontofalei!
13 – Quando bate aquela larica de noite eu como pão com feijão gelado, molho de pimenta e um fiozinho de azeite.Prontofalei!
12 – Eu não gosto da Susan Boyle e acho que foi tudo combinado. Prontofalei!
11 - Quando eu vejo alguém empinando a roda dianteira de uma motocicleta, eu fico torcendo pro imbecil se estabacar no chão. Prontofalei!
10 - Eu já fui num baile funk, desci até o chão e quer saber? Eu gostei. Prontofalei!
9 – Eu acho o Cristo Redentor um troço horroroso. Prontofalei!
8 – Eu tô me lixando pra reforma ortográfica. Prontofalei!
7 – Eu sou fã da Elke Maravilha, acho o Vando um barato e já tietei a Rita Cadillac. Prontofalei!
6 - Eu acho que Menina veneno, do Richie é musicalmente mais importante que toda a obra do Gonzaguinha. Prontofalei!
E o que eu vou dizer aqui fica só entre nós. Olha lá, hein?
5 – Eu minto o peso e a idade quando eu posso e arredondo a altura pra mais. Prontofalei!
4 – Eu não consigo decorar número de telefone, fórmula matemática, a tabela periódica, nada que seja útil. Mas basta eu ouvir uma vez uma bobagem como “você não vale nada mas eu gosto de você” pra eu ficar com aquilo grudado no cérebro até o fim dos tempos. Prontofalei!
3 - Eu roubo revista das salas de espera pra terminar de ler em casa. Prontofalei!
2 – Quando eu era criança, meu apelido era Mestre Iôdo, aquele boneco do Agente G por causa das minhas orelhas enormes. Prontofalei!
1 - Eu não sei dirigir, nem nadar e não canto uma nota sequer no tom certo. Prontofalei!
1982 foi um ano surreal: O presidente era um general meio loki, um cacique se elegia deputado, Regina Duarte recebia a pomba-gira em horário nobre e a moda era usar calça baggy e ombreiras. Nesse ano eu nasci, no dia 14 de Setembro. Pesquisando na internet achei uma lista das 100 músicas mais tocadas e fiz uma lista do que de mais legal, absurdo ou bizarro tocava na radiola enquanto eu chegava por aqui. Quer saber o que seus pais ouviam enquanto te esperavam? É só clicar aqui.
25 - Vitrines - Chico Buarque (95) – Era o tema de abertura de Sétimo sentido (a tal novela da pomba-gira). Naquela éopca, a MPB tinha mais prestígio: além de Chico, a lista tinha Djavan, Gal, Elba e Alceu valença.
24 - I Believe In Love - Nikka Costa (79) – Uma música fofa daquela que prometia ser a grande cantora dos anos 80. Ficou só na promessa.
23 – Rock da cachorra – Eduardo Dusek (76) – Nada a ver com a cachorrado funk. Uma música absurda e divertida que dizia: “troque sua cachorra por uma criança pobre” inaugurava o rock da geração 80.
22 - Pac-Man Fever - Buckner & Garcia (64)– Não fazia idéia de que música é essa, mas o título é hilário e o nome da dupla, bizarro. Achei no Youtube o clipe, veja aqui.
21 - Hurt - Carly Simon – Não tinha Celine Dion, nem Mariah Carey. A rainha das canções melosas era a Carlie, que até que dava um caldo, vá.
20 – Tempos Modernos - Lulu Santos – A partir desse ano o rock brazuca começou a dominar as paradas.Só o Lulu conseguiu emplacar 3 hits na lista em 82.
19 - O Que é Que Há - Fábio Jr – O cara estava nas cabeças naquela época, galã, cantorzaço e comedor. Hoje, bem deixa pra lá.
18 - Dentro do Coração (Põe Devagar) - Rádio Taxi – Você talvez não deve estar ligando o nome à música, mas o refrão era: “põe devagar, bem devagarinho que é pra não machucar...” Lembrou? Agora tente esquecer.
17 - Bum Bum Paticumbum Prugurundum – Quinzinho – Acredite esse era o título do enredo do Império Serrano, escola campeã do Carnaval em 82. Agora tente imaginar a letra. Pensando bem, melhor não.
16 - Melô do Piripipi – Gretchen – A mulher, o mito, a bunda. Uma geração inteira homenageou a “rainha do rebolado” nos banhos demorados dos anos 80.
15 - Eu Sou Boy – Magazine – O grande (talvez único) sucesso do Kid Vinil era o desabafo de uma classe oprimida: os office-boys. Eles ainda vão dominar o mundo.
14 - Titles (from "Chariots Of Fire") – Vangelis – Foi aqui que nasceu aquela musiquinha instrumental chaaaaaaaaata que toca em tudo que é maratona.
13 - Eye Of The Tiger – Survivor – Tan-tantantan-tantantan, o tema de Rocky é até hoje ligado a tudo que lembra o boxe.
12 - Hard To Say I'm Sorry – Chicago (22)– O mela cueca se fez presente nas rádios através desta baba. Muita gente aí provavelmente foi feita ao som desta música.
11 - Portela na Avenida - Clara Nunes (21) – Era bem eclético o gosto do brasileiro de 82, tinha espaço também para um samba de bamba da maior cantora do gênero.
10 - Fuscão Preto - Almir Rogério (17) – A praga que grudou no cérebro de todo mundo com supercola teve no ano de lançamento nada menos que 39 regravações.
9 - Você Não Soube Me Amar – Blitz (14) – O primeiro single da minha banda oitentista favorita!
8 - Vem Fazer Glu-Glu - Sergio Malandro (13) – O clássico do besteirol da época que Sérgio Mallandro era um cara engraçado.
7 - Ebony And Ivory - Paul McCartney & Stevie Wonder (12) – O encontro dos feras rendeu uma baladinha legal pra dançar de rosto colado na hora que tocavam as lentas nos bailinhos.
6 – O Que é O Que é? – Gonzaguinha (10) - Eu já disse como eu acho o Gonzaguinha chato? Pois é, deve ser por que a música mais mais mala dele foi lançada quando eu nasci e me acompanha desde que eu nasci.
5 – Let's Groove - Earth, Wind & Fire (8) – Apesar da predominância da MPB cabeçuda e da música brega, ainda havia espaço pro velha e boa música pra dançar no meio da sala.
4 - Leão Ferido – Biafra (4) –me do artista é Biafra, depois o nome da música é Leão ferido (alguém aí conhece?). Tinha tudo pra dar errado e no entanto o cara consegue fechar o ano em quarto lugar nas paradas.
3 - Banho de Espuma - Rita Lee & Roberto de Carvalho (3)– 82 foi mesmo O ano de Rita e Roberto que emplacaram 4 hits entre os 100 mais sendo que eles emplacaram também Saúde entre as 5 mais.
2 – Physical - Olivia Newton-John (2) – Foi o ano que o chamado culto ao corpo explodiu. Academias lotaram e as famigeradas aulas de jazz bombavam ao som de Physical. Quem não tinha queria ter um par de polainas.
1 – Muito Estranho (Cuida Bem de Mim) – Dalto (1) – “Hum, cuida bem de miiiiiiiim, então misture tudo dentro de nós...” Tem quem diga que esse tudo que ele misturava inclui tóchico pesado. Eu não sei, mas até hoje ele é conhecido como o Dalto Muito Estranho.
25 – Eu, Christiane F., 13 anos drogada e prostituída – O primeiro livro proibido pra menores a gente nunca esquece.
24 – O saci – Monteiro Lobato – Se uma criança só puder ler um livro do Lobato na vida, tem que ser esse.
23 – A tenda vermelha – Anita Diamant – Pra ler com uma caixa de lenços do lado.
22 – A arca de Noé – Vinícius de Moraes – Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Eu me lembro, foi esse.
21 – Os Maias – Eça de Queiroz – O maior romance em língua portuguesa já escrito.
20 – O escaravelho do diabo – Lucia Machado de Almeida – representando a excelente coleção Vaga-lume, companheira de longa data.
19 – O amor acaba – Paulo Mendes Campos – O que o brasileiro sabe fazer de melhor, a crônica, pelo seu melhor cronista.
18 – A alma imoral – Nilton Bonder – Um belo exercício de ser advogado do diabo.
17 – A revolução dos bichos – George Orwell – pra aprender sobre política, não importa qual ideologia.
16 – Dom Casmurro – Machado de Assis – o grande tratado sobre amor e ciúme.
15 – O menino maluquinho – Ziraldo – marcou a minha infância e me fez amar a leitura, só por isso o Ziraldo já deveria ter sido canonizado.
14 – O caçador de pipas – Khaled Houssein – Nunca pensei que um “best seller da Veja” diria tanto sobre mim.
13 – Ninguém sai daqui vivo – A biografia definitiva do meu ídolo máximo, Jim Morrison.
12 – A casa dos Budas ditosos – João Ubaldo Ribeiro – Um livro sobre sexo, gostoso e abusado.
11 – A hora da estrela – Clarice Lispector – A grande dama e suas miudezas.
10 – Ensaio sobre a cegueira – José Saramago – Um mestre em sua melhor forma.
9 – On the road – Jack Kerouac – Pra descobrir que viver é mais que estar vivo.
8 – Laranja mecânica – Anthony Burgess – Uma tijolada no estômago em forma de livro.
7 – O apanhador no campo de centeio – J.D. Sallinger – Um personagem que é impossível não amar.
6 – Quando Nietzsche chorou – Irvin D. Yallon – Um livro que me gerou conflitos, descobertas e uma tatuagem.
E cinco livros pra salvar num incêndio:
5 – Vastas emoções, pensamentos imperfeitos – Rubem Fonseca – o melhor livro do melhor autor brasileiro vivo.
4 – O amor nos tempos do cólera – Gabriel García Marques – Um romance pra levar na memória pra sempre
3 – A insustentável leveza do ser – Milan Kundera – O equilíbrio entre amor e desejo
2 – O deus das pequenas coisas – Arundati Roy – O maior romance sobre a miséria humana que eu já li.
1 – Alta Fidelidade – Nick Hornby – Sabe quando um personagem diz o que você pensa, sofre o que você sofre e vive como você gostaria de viver? Rob Fleming é o meu alter ego escrito, com suas contradições e incertezas.
25 – É isso aí – Ana Carolina e Seu Jorge – A primeira vez que eu ouvi essa versão da música do Damien Rice, até achei bonitinha, confesso. Agora depois de ouvir “Eu não sei parar de te olhaaaaaaaaaaaar” aos berros, tudo que eu mais queria era que alguém tivesse dado um tiro na Ana Carolina antes dela ter a brilhante idéia de traduzir a música.
24 – Wind of change – Scorpions – Em algum lugar remoto e desconhecido do cérebro humano essa baladinha safada parece ter um efeito romântico. Só que eu devo ter esse mecanismo defeituoso. Em mim essa música desperta uma ira incontrolável.
23 – Tele-fome – Jota Quest – A começar pelo trocadilho infame do título, Flausino e sua turma enchem a paciência com leréias como “a obrigação da sua voz é estar aqui, no ouvido do meu coração...”. Dá licença pra eu dar uma vomitadinha, sim?
22 – No ordinary love – Sade – Se tem uma coisa que eu não entendo é a atração que essa e outras babas da cantora exercem sobre o sexo feminino. Você leitor do sexo masculino quer pegar a gata? Coloque Sade pra tocar e algodão nos ouvidos. È tiro e queda!
21 – Hoje a noite não tem luar – Legião Urbana – No Acústico MTV, Renato Russo resolveu brincar com a platéia cantando uma versão bem brega de uma música do Menudo. Detalhe: ele não sabia que estava sendo gravado. Quando lançaram o CD, RR já tinha morrido, todo mundo levou a sério a música e ela virou essa coisa grudenta que já ganhou até versão breganeja.
20 – Estoy enamorado – Donato y Estefano – Primeiro essa musica me lembra imediatamente o Ricardo Macchi esbanjando talento como Cigano Igor; a segunda lembrança é do Daniel cantando a versão em português. Isso não é música, é karma ruim.
19 – Dois – Paulo Ricardo – A voz saindo das entranhas, os versos cafonas, o cara pagar de gatinho com mullets, não sei o que é pior nessa música.
18 – Have you ever really loved a woman - Bryan Adams – A música que embalou as cenas quentes de Johnny Depp em Don Juan de Marco é tão brega, açucarada, grudenta que pode elevar o nível de glicose de qualquer um que escute, sendo inclusive, contra-indicada para diabéticos.
17 – Alma gêmea – Fábio Júnior – Tá, eu gosto da canastrice do tio Fábio e acho que ele já foi um grande cantor há um par de décadas, mas esta músicas é uma das coisas mais cafonas já inventadas.
16 – Wherever you will go – The Calling – A música cumpriu a profecia do título e acompanha a gente pra todo lado, parece maldição. Sai exu!
15 – Amor Perfeito – Babado Novo – Quando Roberto Carlos gravou essa meleca, todo mundo achou meio estranho, mas logo a gente perdoou e esqueceu. Então veio a Claudinha Leitttte e ressuscitou a praga e o que é pior, em ritmo de axé. Virou a love song dos micareteiros do Brasil. Afe!
14 – Hero – Mariah Carey – Tenho a certeza de que se o inferno existe, um dos castigos deve ser ficar amarrado ouvindo os agudos da Mariah em repeat por toda eternidade. Toda a obra dela deveria figurar aqui, mas aí seria tortura.
13 – Grito de alerta – Gonzaguinha – Música do gonzaguinha é um troço chato, dor de cotovelo também, as duas coisas juntas, então...
12 – Love by grace – Lara Fabian – Olha, eu sobrevivi a catástrofe que foi essa música e vou ensinar como: aos primeiros acordes do tecladinho, abaixe a cabeça, tape os ouvidos com as mãos e cante qualquer coisa (até “atirei o pau no gato” serve) por dez minutos até ter certeza que o perigo de ouvir essa praga se foi.
11 – Papel Marchê – João Bosco – Pode ser num programa vespertino da TV, desses de artesanato, numa conversa qualquer sobre trabalhos manuais, ou lendo sobre reciclagem, a qualquer sinal das palavras “papel marchê” juntas numa frase, meu corpo entra em estado de alerta, pra poder correr até uns dois quilômetros, caso esse martírio em forma de música se manifeste.
10 – É o amor – Zezé Di Camargo e Luciano - Pra quem achava que o Brasil estava em desvantagem por não possuir uma bomba atômica, saibam que nós temos uma arma de destruição em massa muito, mais muito pior: essa música.
9 – Immortality – Bee Gees e Celine Dion – Meus adorados Bee Gees pisaram na bola feio chamando a maleta da Celine Dion pra gravar essa bagaça. Seria até perdoável se isso não tivesse inspirado a Sandy e Júnior para fazer o mesmo em português. Veja abaixo:
8 – Imortal – Sandy e Júnior – Não basta ser uma versão pior que o original, tem que se muito pior. O que dizer de versos como “eu cresci agora sou mulher, tenho que encarar com muita fé”?
7 – Theme from Dying Young – Kenny G – Quando os produtores de Tudo por amor viram o resultado da cagada, pensaram: ”Isso ainda não tá ruim o suficiente, precisa piorar um pouquinho mais”. Daí resolveram chamar o Kenny G pra fazer um (interminável) solo de saxofone que até hoje é fundo musical pra tele mensagens ao redor do planeta.
6 – Lua e flor – Oswaldo Montenegro – A música mais mala do cara mais mala que a música brasileira já inventou, e muita gente acha chique se derramar de paixão ao som do menestrel. Sou muito mais o Sidney Magal.
E pra estragar qualquer história de amor:
5 – Amor, I love you – Marisa Monte – Eu deveria ser mais condescendente com tia Marisa, afinal são mais alegrias que tristezas, mas toda vez que eu ouço o refrãozinho infinito e grudento minha vontade é de bater a cabeça na parede até a bomba acabar.
4 – You’re Beautiful – James Blunt – Acho que um grande problema de algumas canções de amor é que eles pensam que a gente não entendeu o que eles cantam, então ficam repetindo a mesma coisa uns vinte minutos. Tá eu entendi da primeira vez que você acha a menina bonita! Coisa mais chata!
3 – Um dia de domingo – Tim Maia e Gal Costa – A prova de que mesmo os grandes talentos erram feio. A dupla Sullivan e Massadas, responsável pela maioria das músicas gosmânticas da década de 80 levou o Tim e a Gal no bico e eles cometeram este abacaxi. Vão arder no mármore do inferno, só digo isso.
2 – My heart will go on – Celine Dion – Certeza que se eu dirigisse o filme Titanic, na hora que o navio afundasse eu amarraria a Celine na proa e deixava afundar junto. Assim o mundo ficaria livre de ouvir essa chatice.
1 – Sozinho – Caetano Veloso – Se tem uma coisa que eu gosto no Caetano é que não tem meio-termo: quando é pra ser bom ele arrasa, mas quando é pra ser ruim, ele não tem dó. A música já era ruim antes, é fato, mas ele consegui fazer uma coisa pior numa versão leeeeenta, se-pa-ran-do as sí-la-bas em cada frase. E ainda vendeu um milhão de cópias da porra do disco.
