segunda-feira, julho 25, 2011

OS LIVROS QUE FORMARAM MEU CARÁTER

  • 25 – Eu, Christiane F., 13 anos drogada e prostituída – Eu tinha uns 10 anos e lembro da minha mãe lendo esse livro e da tarja preta com o aviso "Impróprio para menores de 18 anos" na capa, cobrindo os olhos da tal Christiane. Não resisiti e li aos poucos, escondido, o taç livro proibido. Um dia minha mãe descobriu e deixou que eu terminasse, sem problemas o livro.
  • 24 – O saci – Monteiro Lobato – Se uma criança só puder ler um livro do Lobato na vida, tem que ser esse. Se for ler um único livro de qualquer autor, também pode ser esse. Com o Pedrinho, eu aprendi a ser valente, leal e responsável.
  • 23 – A tenda vermelha – Anita Diamant – Eu sempre ouvi meu pai contar as histórias da Biblia. E sempre as achava ora fantasiosas demais, ora assustadoras demais. Mas depois de adulto eu descobri esse livro, que é a história dos patriarcas escrita como ela deveria ser na Bíblia, como um romance. E ainda narrada pelas mulheres, que não tem voz nas escrituras. Um tesouro.
  • 22 – A arca de Noé – Vinícius de Moraes – Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Eu me lembro, foi esse. Pra uma criança tentando decifrar aquelas letrar estranhas que viravam palavras como num passe de mágica, foi incrível descobrir que dali saiam histórias como a do Pato Pateta, entre outras.
  • 21 – Os Maias – Eça de Queiroz – O maior romance em língua portuguesa já escrito, com uma linguagem refinada, um enredo pra lá de folhetinesco e aquele gostinho de quero mais no final de cada capítulo. Se Eça de Queiroz vivesse nos nossos tempos, seria um novelista dos bons.
  • 20 – O escaravelho do diabo – Lucia Machado de Almeida – Se tem uma coisa que é unanimidade entre leitores de várias gerações é a Série Vagalume, que com seus mais de 40 volumes, ensinou jovens como eu a amar um bom romance, um suspense bem feito. E o Escaravelho é, na minha opinião o melhor da série
  • 19 – O amor acaba – Paulo Mendes CamposLi uma crônica deste autor pela primeira vez num livro de Português na 8ª série e me apaixonei. Quando caiu nas minha mãos por acaso uma coletânea com as melhores crônicas dele, eu nem acreditei, era uma melhor que a outra.
  • 18 – A alma imoral – Nilton Bonder – Não importa qual a sua religião, nem ideologia. Uma vez ao menos, devemos fazer o exercício de ser o advogado do diabo e tentar ver as coisas pelo outro lado. Neste delicioso livro, Bonder, um "rabino pop" mostra uma nova visão do paraíso, e revela: nossa alma é imoral. Imperdível.
  • 17 – A revolução dos bichos – George Orwell – A monarquia no poder, os militares no poder, a direita no poder, o povo no poder, o homem no poder, a mulher no poder, os animais no poder. Nessa fábula absurda, cheguei a uma certeza: não importa qual seja a ideologia, o jogo do poder é o mesmo, só mudam os bichos.
  • 16 – Antes que anoiteça – Reinaldo Arenas – "A vida é uma questão de risco ou abstinencia", com esse epitáfio, o escritor cubano exilado em Miami narra as perseguições que sofreu na ilha de Fidel por ser homossexual e querer ter uma opinião livre num país cada vez mais cativo. Corajoso, honesto e arrebatador.
  • 15 – O menino maluquinho – Ziraldo – Pra quem viveu os anos 70, o auge da ditadura, Ziraldo era uma das mentes brilhantes responsáveis pelo Pasquim, jornal de humor e contracultura. Mas pra minha geração, Ziraldo era um deus, porque criou o melhor personagem mirim de todos os tempos, o garoto com macaquinhos no sótão, o menino maluquinho.
  • 14 – O caçador de pipas – Khaled Houssein Nunca pensei que um “best seller da Veja” diria tanto sobre mim. Mas a história de traição e amizade entre os garotos protagonistas, que culmina numas das cenas mais cruéis já narradas em livro, é daqueles que se você começa a ler, não resiste. E haja lenço de papel.
  • 13 – Jim Morrison, ninguém sai daqui vivo - A biografia póstuma do líder dos The Doors, minha banda predileta, nunca foi editada no Brasil, então eu quase enfartei quando vi um dia ao acaso, esse achado no meio de outros livros empoeirados numa biblioteca. Era uma edição portuguesa, mas era tão bem escrita, que quase eu não resisto à tentação de nunca mais devolver o exemplar da biblioteca.
  • 12 – A casa dos Budas ditosos – João Ubaldo Ribeiro – Num tempo em que tudo que leva a palavra sexo no rótulo vende que nem água (taí a Bruna Surfistinha que não me deixa mentir), o genial escritor baiano narra uma aventura de alta voltagem erótica, sem nunca cair na vulgaridade. Talvez por isso o livro tenha ficado tão gostoso de ler.
  • 11 – A hora da estrela – Clarice Lispector – De vez em quando eu queria ser Macabéia. Aquela pureza, aquela simplicidade quase irritante, aquela melancolia, narrada pela sempre incrível Clarice. É um livrinho miúdo, sobre uma história banal, mas eu me vejo tanto ali...
  • 10 – Ensaio sobre a cegueira – José Saramago – Esse eu comecei a ler novo ainda, empolgado com o Nobel que o escritor português tinha ganhado. E achei chatíssimo, difícil mesmo. Anos depois, resolvi dar ao livro uma segunda chance e me encantei com o estilo, me choquei com a história e aprendi que os livros também precisam do momento certo para nos achar.
  • 9 – On the road – Jack Kerouac – Se tem uma década em que eu queria ter vivido, são os anos 60. Se tem algum lugar dos anos 60 onde eu gostaria de estar, é na companhia de Jack Kerouack e seua amigos, que neste livro, me ensinaram que viver é muito mais que simplesmente estar vivo.
  • 8 – Laranja mecânica – Anthony Burgess – Muito antes de ter visto o filme, um dia eu me deparei com esse livro que tinha um olho enorme arregalado na capa. Poucas vezes eu me diverti tanto, quanto lendo ess relato em primeira pessoa do adorável maluco Alex com seu vocabulário cheio de palavras como chelovek, milicents e devotchka. Horrorshow!
  • 7 – O apanhador no campo de centeio – J.D. Sallinger - Sabe aquele livro que a gente só começa a ler porque todo mundo fala bem? Pois é, e todo mundo tem razão sobre este aqui que é um dos mais graciosos e ao mesmo tempo pungentes relatos de uma geração. Pronto, já falei bem dele, pode começar a ler.
  • 6 – Quando Nietzsche chorou – Irvin D. Yallon – Um livro que me gerou conflitos, descobertas e lá pelas 300 páginas uma frase que acabou virando uma tatuagem. Se isso não é marcar um leitor, não sei o que é.
  • 5 – Vastas emoções, pensamentos imperfeitos – Rubem Fonseca – Esse é o melhor livro do melhor autor brasileiro vivo. Personagens marginais, desiludidos, envoltos em uma aura de suspense que instiga a cada página, provoca, desafia o leitor. Recomendadíssimo!
  • 4 – O amor nos tempos do cólera – Gabriel García Marques – Desilusão amorosa? Paixão incontrolável? Amor proibido? Não há auto-ajuda no mundo que ensine sobre as relações que a obra prima do colombiano Gabriel. Um romance para levar na memória, para sempre.
  • 3 – A insustentável leveza do ser – Milan Kundera – O equilíbrio entre amor e desejo, entre o certo e o proibido, entre o carnal e o divino. Um livro que continua muito depois de se virar a última página, ideal pra se reler anos depois.
  • 2 – O deus das pequenas coisas – Arundati Roy - Uma história densa e ao mesmo tempo leve, trágica e ao mesmo tempo encantadora, sobe as grandezas e pequenezas dos homens e seu deuses. Uma história que marcou minha vida, o livro que eu mais reli até hoje.
  • 1 – Alta Fidelidade – Nick Hornby – Sabe quando um personagem diz o que você pensa, sofre o que você sofre e vive como você gostaria de viver? Rob Fleming é o meu alter ego escrito, com suas contradições e incertezas. Este blog, e por consequência, esta lista só existem porque um dia eu li esse livro.

terça-feira, junho 21, 2011

E se... Fizessem o remake de Vale tudo?

Hoje eu resolvi fazer uma coisa diferente... Resolvi atualizar meu blog, parar de imitar a Luisa Marillac e trazer uma novidade pra vcs: a novíssima sessão E se... Funciona assim: eu pego algo que já existe e me desafio a transformá-lo com uma nova roupagem. Tá confuso? Fica melhor na prática.

E SE... FIZESSEM UM REMAKE DE VALE TUDO?

É quase consenso que Vale tudo é a melhor novela já feita, tanto pela excelente dramaturgia quanto pelas questões urgentes levantadas na época e tão atuais hoje, como o embate entre honestidade x corrupção. A reprise, do canal VIVA que chega ao fim agora em julho é um sucesso pra os saudosistas e pra quem gostaria de conhecer melhor figuras míticas como a vilã-mor Odete Roitmann. Mas e se a Globo resolvesse fazer um remake? Já fizeram uma versão latina, sem muito sucesso, mas um remake aqui só daria certo se o elenco fosse tão bom quanto da primeira vez. Aqui vão minhas sugestões:

RAQUEL ACCIOLLY - Glória Pires - Primeiro que seria um prazer ver a "Maria de Fátima" sentir na pele as maldades que cometeu; segundo, Glória é a melhor atriz de sua geração e seguraria esse personagem com a mesma competência que Regina Duarte na primeira versão. (Saudade de Quando Regeena não funcionava no piloto-automático...)

IVAN MEIRELLES - Eduardo Moscovis - É um ator que admiro, mas que tem escolhido projetos fora da televisão. E isso numa época em que galãs da sua faixa etária estão em franca extinção. Seria um prazer ver Du voltar às novelas em grande estilo e fazer um Ivan mais charmoso que o do Antônio Fagundes

MARIA DE FÁTIMA - Natália Dill - Surpreso com a escalação da moça? Vejamos: Glória Pires, apesar de já ter uma carreira consolidada em 1988, vinha de um passado de mocinhas frágeis e conseguiu mudar isso com Vale tudo. Natália Dill, apesar de ser bem jovem, é uma das melhores atrizes de sua geração e merece uma novela das 9 com um papel diferente das protagonistas do horário das 6 que têm caído em suas mãos. Sem contar que com aquela carinha de anjo, qualquer Afonso Roitmann cairia em seus truques

ODETE ROITMANN - Marília Pêra - Quase impossível achar uma atriz que consiga apagar a imagem de Beatriz Segall de nossas cabeças, mas vamos lá: Marília é um monstro sagrado e nem precisa ter seus méritos questionados aqui. Finesse, talento, idade ideal, phisyque du role, ela tem tudo pra interpretar a peste da Odete com a complexidade que a personagem exige.

CÉSAR - Malvino Salvador - Carlos Alberto Ricelli é um tampinha, e apesar do seu charme já estava meio gasto lá nos idos de 1998. Já Malvino, um grande ator da última década, faria um gigolô mais convincente, com um shape mais "atual", com aquele corpão...

HELENINHA ROITMANN - Adriana esteves - Taí outro páreo duro, já que Renata Sorrah só conseguiu deixar de ser a Heleninha com a Nazaré de Senhora do destino. Mas adriana tem um tom de atuação parecido com o de Renata, uma voz meio rouca, também igual, já foi filha de Renata, e foi a já citada Nazaré quando jovem. Ainda serviria pra apagar da memória do público o mico que é essa Morde e assopra que Adriana protagoniza.

SOLANGE - Débora Falabella - Essa nem é surpresa, já que a Débora é a Lidia Brondi de hoje em dia, sorriso lindo, jeitinho meigo, até a franjinha ela já teve igual. Sem contar que eu não me lembro de nehuma mocinha de Débora ter caído na chatice...

TIA CELINA - Irene Ravache - A minha avó tem a mania de chamar os atores pelo nome dos personagens de outras novelas, e toda vez que Irene aparece na tela ela fala "olha a Dona Lola". Tia Celina, interpretada pela grande Natália Timberg, é uma espécie de Dona Lola (de Éramos Seis), incrívelmente doce e dedicada e seria um luxo ver Irene fazendo a tia que todo mundo queria ter.

MARCO AURÉLIO - Alexandre Borges - Alexandre Borges é o tipo de ator que eu prefiro ver fazendo papéis sérios, complexos, mas insistem em lhe dar personagens cafajestes ou cômicos. Já que ele herdou o Jaques Leclair de Reginaldo Faria, poderia muito bem fazer um máu-caráter de marca maior, daqueles que a gente ama odiar.

LEILA - Maria Luisa Mendonça - Uma das minhas atrizes preferidas, há muito tempo ela marece um papel de maior destaque, e fazer a assassina de Odete com o mesmo charme discreto de Cássia Kiss, seria um prato cheio pra "Buba". (Minha avó sempre chama ela de "Buba")

AFONSO - Bruno Gagliasso - Apesar de já ter feito todo tipo de personagens, Gagliasso nunca pegou um mocinho de novela, e o ingênuo e honesto Afonso, brilhantemente feito por Cássio Gabus Mendes, seria uma ótima oportunidade.

Outros personagens:

ALDEÍDE - Mayana Neiva
POLIANA - Diogo Vilella
RENATO - Daniel Dantas
BARTOLOMEU - José de Abreu
CONSUELO - Betty Goffmann

E aí? Concorda? Discorda? Comente!

quinta-feira, junho 02, 2011

25 prostitutas da ficção

  • 25 - Bruna Surfistinha (Déborah Secco), no filme honônimo - A caçula da lista vem do livro O doce veneno do escorpião, biografia da famosa blogueira Bruna Surfistinha. O filme fez sucesso e a frase inicial jávirou bordão: "Hoje eu não vou dar, eu vou distribuir"
  • 24 - Rosa Palmeirão (Luisa Tomé) em Porto dos Milagres - Depois de cometer um crime ela ia para a cadeia e voltava com sede de vingança, montando um bordel cheio de quengas de luxo que incendiou a trama da novela de Aguinaldo Silva.
  • 23 - Sera (Elizabeth Shue) em Despedida em Las Vegas - A moça que vive um romance com o Nicolas Cage, sofre que ela só: além de se apaixonar por um alcólatra, é apanhada por um bando de delinquentes que a surram e estupram.
  • 22 - Taís (Letícia Sabatella) em O dono do mundo - Essa garota de programa roubou a cena na novela por seus atributos físicos e por sua dúvida se ficava com o amor de Beija-flor ou aproveitava o corpo pra subir na vida.
  • 21 - Geni (Darlene Glória) em Toda nudez será castigada - A personagen de Nelson Rodrigues, cantora de inferninho e meretriz que bagunçava a vida de uma família, está tão grudada no nosso imaginário que falou em Geni,lembrou da Darlene e vice-versa.
  • 20 - Dinorah (Carla Marins) em A indomada - Apesar de domar o gângster-mor do filme, a louraça belzebu não consegue controlar seu cafetão que volta pra assombrar sua vida.
  • 19 - Ginger Mckenna (sharon Stone) em Cassino - A louraça belzebu tanto fez que conseguiu fisgar um milionário, mas isso lhe custou caro:o mafioso barra pesdíssima do Joe pesci a "tirou da vida" mas a tratava a tapas e pontapés.
  • 18 - Dona Beija (Maitê Proença) na minisserie honônima - Quando o noivo a abndonou pra se casar com outra, Ana Jacinta não se fez de rogada, se instalou na chácara Jatobá e lá promovia orgias animadas para todos os homens da cidade e ainda cavalgava nua e tomava demorados banhos de cachoeira.
  • 17 - Karina (Alice Braga) em Cidade baixa - A piriguete das ruas de Salvador foi capaz de estremecer a amizade entre Lázaro Ramos e Wagner Moura, que se conheciam desde criança. Quem viu as cenas dela numa boate pra lá de pé-sujo fazendo strip-tease entende o poder da moça.
  • 16 - Ninon (Cláudia Raia) em Roque Santeiro - Um mulherão, literalmente, Cláudia debutava nas novelas esbanjando sensualidade no papel da prostituta que encantava a todos, mas caiu de amores por um lobisomem.
  • 15 - Linda Ash (Mira Sorvino) em Poderosa Afrodite - Woody Allen nunca foi expert em entender as mulheres, mas essa capacidade de compreensão diminuiu ao se deparar com minissaia e as botas de Linda, streetwalker e atriz ponô qncarnada por Mira Sorvino, no papel que lhe rendeu um Oscar.
  • 14 - Sueli (Marilia Pera) em Pixote, a lei do mais fraco - A prostituta aqui tem uma função importante na história do pivete Pixote, ela o acolhe como uma mãe. Inesquecível a cena em que ela o coloca no seio e depois o destrata.
  • 13 - Maria (Giulietta Massina) em Noites de Cabíria - A musa e esposa de Fellini encarna com perfeição uma prostituta que procura incansavelmente seu verdadeiro amor nas ruas de Roma e sofre várias decepções até encontrá-lo no local e hora mais inapropriados.
  • 12 - Ester (Malu Mader) em Força de um desejo - Malu é uma atriz que entende do riscado. Além de Ester, inspirada em A dama das camélias, ainda rodou a bolsinha em Labirinto como Paula Lee e no filme Bellini e a esfinge como a stripper Fátima.
  • 11 - Lynn Bracken (Kim Basinger) em Los Angeles, cidade proibida - Uma prostituta de luxo nos anos de ouro de Hollywood que acaba se tornando a chave do mistério da trama do filme e ainda desperta o interesse dos policiais bonitões do filme. E ainda rende um Oscar a Kim Basinger.
  • 10 - Nazaré (Renata Sorrah) em Senhora do destino - A loura má era um barato: apesar de se fazer de santa tinha um passado pra lá de sujo e volta e meia enfiava o pé na jaca e caia na vida de novo pra descolar uma graninha extra. Mas não descia do salto: "raposa felpuda, linda, o tempo só te melhora" Dizia pra si mesma no espelho.
  • 9 - Satine (Nicole kidman) em Moulin Rouge - Numa vibe "diamonds are girls best friend", a ruiva queria encontrar um cliente ricaço pra bancar seus shows, mas acabou se apaixonando perdidamente por um escritor lindo que não tinha onde cair morto.
  • 8 - Capitu (Giovanna Antonelli) em Laços de família - Nas novelas de Manoel Carlos até os temas mais excitantes ganham um tom de discussão socio-política. Desse modo a gata da Capitu acabou entrando num enredo politicamente correto sobre preconceito e blá, blá, blá... Acabou redimida, claro.
  • 7 - Iris (Jodie Foster) em Taxi Driver - Uma garota ainda, aos 13 anos Jodie ganhou fama no papel da ninfeta Iris que bagunçava a cabeça do malucão do Robert de Niro e despertou na vida real a obsessão de um fã mais malucão ainda, que escrevia cartas com ameaças de sair matando se a moça não se encontrasse com ele. Eu, hein?
  • 6 - Hilda Furacão (Ana Paula Arósio) na minissérie honônima - A moça que largou o noivo no altar e abandonou a vida boa na sociedade mineira dos anos 60 para se tornar a grande atração do Maravilhoso Hotel, um bordel de quinta. E como chocar pouco é bobagem, ela ainda se apaixonou pelo Frei Malthus, que queria virar santo.
  • 5 - Belle du Jour (Catherine Deneuve) em A bela da tarde - Uma dona de casa linda e infeliz, incomodada com a rotina de seu casamento resolve se aventurar e vira a sensação da casa de tolerância que frequenta durante as tardes. O papel da vida da bela Catherine, o filme inquieta mais que excita.
  • 4 - Tieta (Betty Faria) na novela honônima - A cafetina de luxo saiu expulsa de Santana do Agreste ainda moça e voltou rica para sambar na cara da sociedade que a desprezou. Um dos melhores personagens já inventados, era uma delícia ouvir a cabrita dizendo Méééé....
  • 3 - Holly Gollightly (Audrey Hepburn) em Bonequinha de luxo - Uma garota que ganha pra acompanhar senhores em jantare e sonha com brilhantes e um marido rico. A personagem escrita por Trumman Capote já era uma delícia, mas ficou melhor na pele de Audrey, uma das mulheres mais lindas que se tem notícia.
  • 2 - Bebel (Camila Pitanga) em Paraíso tropical - A "catiguria" da moça, além do corpão e "otras cosita más" levaram a garota do calçadão para a cama do "cueca manera" Olavo e de lá para o Senado Federal.
  • 1 - Vivian (Julia Roberts) em Uma Linda Mulher - O sonho de toda Cinderela moderna é encontrar um Richard Gere que a ame e mude sua vida por completo. Mas, além de Julia, quem mais tem 2 metros de pernas para oferecer como terapia, pela bagatela de 3.000 dólares.

quarta-feira, maio 11, 2011

Os 25 piores momentos da TV brazuca

  • 25 - Susana, sua linda - Durante um link ao vivo do Video Show, a sempre humilde e nada diva Susana Vieira mostrou toda sua simpatia e educação: avançou na mão da Repórter japinha e tomou o microfone, e o melhor foi a justificativa "não tenhopaciência pra quem tá começando"
  • 24 - Traidor do movimento - João Gordo recebeu Dado Dolabella em seu programa e logo no começo da entrevista eles se estranharam. A coisa toda evoluiu quando Gordo chamou Dado de mauricinho, filhinho de papai e chegou ao ápice com o mauricinho em questão ameaçando Gordo com uma machadinha enquanto o acusava de "Trair o movimento punk".
  • 23 - Ator animal - De todas as cenas bizarras de "América" (como a mocinha Déborah Secco escondida no porta luvas do carro) nenhuma causou tanta vergonha alheia quanto às de Murilo Benício dialogando com o touro Bandido. E olha que o touro se mostrou um ator mais expressivo que Benício.
  • 22 - Fernando Vanucci benloco - Um dia após a final da Copa do Mundo de 2006, o homem do "alô, você" entrou ao vivo com seu programa na rede TV! pra comentar o jogo, mas de repente começou a soltar frases desconexas, com uma voz arrastada num mix de Jeremias e Ruth Lemos. O programa saiu do ar por "problemas técnicos". Vanucci disse que foi um remédio que tomou, mas a gente acha que foi á agua que passarinho não bebe, mesmo.
  • 21 - Bambam e a boneca - Na primeira edição do BBB, o público simpatizou ainda mais com o gênio da raça Kléber Bambam depois que esconderam sua boneca de lata, a Maria Eugênia e ele protagonizou cenas de choro convulsivo por causa disso. Marmanjo chorando em horário nobre por causa de boneca de lata. Constrangedor é pouco.
  • 20 - Aaarrrggghhh!! - Em 1999 Ana Maria Braga saiu de seu programa povão na Record e foi fazer a fina na Globo, que tentou a todo custo fazer um programa sofisticado para ela. Mas aí a audiência ia mal e pra piorar um pouquinho mais,logo na semana de estréia, a câmera distraída deu um close numa lagartinha mo meio da salada que ela ia servir.
  • 19 - Toda babada - A novela Páginas da Vida trazia no final de cada capítulo depoimentos de anônimos sobre suas vidas. Mas em um desses uma velhinha bem safadjeenha resolveu barbarizar: disse que nunca tinha gozado com homem, que se masturbava ao som de Roberto Carlos e acordava to-da-ba-ba-da!
  • 18 - Clô, esse lord - Clodovil rodou por todas as emissoras, sempre colecionando desafetos com seu jeito muy sincero de dizer o que (não) pensa. Mas sua arrogância chegou ao topo quando reclamou do presente que ganhou dos donos da Rede TV! em seu aniversário: uma caneta Mont Blanc "me deram essa caneta horrorosa, eu merecia mais, dou um lucro pra emissora de 10 milhões por ano". Nesse mesmo programa ofendeu a colega de emissora Luisa Mell, dizendo que ela acabaria no pornô. Finesse define.
  • 17 - A mala do Van Damme - Durante a passagem do mini astro belga pelo Brasil Gugu o recebeu no palco do Domingo legal. A certa altura o homem do pintinho amarelinho pediu para Gretchen mostrar a Van Damme o rebolado da mulher brasileira. O baixinho se animou: não só encoxou a "moça" como fez questão de salientar (e mostrar o volume) que tinha se excitado.
  • 16 - Porrada nele! - O humorista vesgo do Pânico ao encontrar com Victor Fasano em 2004 tentou fazer um trocadilho, "faz anos que não te vejo" e tomou uma porrada na cara. No ano seguinte na inauguração do canal de TV de Netinho de Paula, chegou perguntando "você vai abrir seu canal pra todo mundo?" Mais porrada. Ô gente sem humor!
  • 15 - Top-less sênior - No Carnaval de 1991, A Viradouro trouxe como tema de seu desfile a vida de Dercy Gonçalves. Até aí, beleza, mas Dercy resolveu causar e saiu na avenida com os peitos de fora. Aos 112 anos de idade. Durante uma hora de desfile. Repito, com os peitos de fora. Reflitão.
  • 14 - Mexeu com a Márcia, mexeu comigo - Em 2004, durante o programa Jogo da Vida, de Márcia Goldsmith, um homem entrou armado no palco pedindo pra Márcia convencer a mulher dele a voltar pra ele. Pela cara de surpresa que ela (não) apresentou, ficou no ar a dúvida de que seria uma armação. Ela negou, mas conhecendo Marcinha como conhecemos, sei não...
  • 13 - Isto non ecxiste! - Num debate sobre religião no Programa do Ratinho, Inri Cristo e Padre Quevedo se exaltavam, quando a certa altura o padre cético desafiou o Inri a entortar seu dedo, e o messias respondeu: "Eu não vou tocar no seu dedo, porque é um dedo imundo, eu sei onde você anda coloca esse dedo." Pensando bem esse trecho tem que estar entre os melhores momentos da TV.
  • 12 -"G" de jegue - Carla Perez apresentava as desafiadoras gincanas do Fantasia, onde o público de casa tentava advinhar as letras de uma palavra secreta, ou algo assim. Quando uma telespectadora por telefone, chutou a letra I Carla saiu com essa: "I de escola?"
  • 11 - Paulo Coelho, o pé frio - A Manchete já ia mal das pernas em meados de 1998, quando levou ao ar a confusa novela Brida, baseada no confuso livro do picare... digo, mago Paulo Coelho. A ruindade do texto, somada á precariedade de orçamento pra novela (atores chegaram a fazer greve pra receber) culminou no final que... não houve. Do nada, uma voz começou a narrar o que seria o desfecho da trama e a novela saiu do ar, sem mais nem menos.
  • 10 - Coisa de viado - Durante uma reportagem do Fantástico sobre balé em 1998 pode se ouvir claramente a voz de Pedro Bial, então apresentador do dominical dizendo a frase "Isso é coisa de viado" em off. A Globo negou e disse que era um erro de áudio, e rapidamente a fita desapareceu do mapa. Mas tá lá no You Tube.
  • 9 - Que vergonha, hein Bóris! - Na noite de ano novo de 2009, o Jornal da Noite, da Band, exibia entre as vinhetas, pessoas mandando mensagens de um bom ano. Quando foram ao ar dois garis mandando suas mensagens, ouviu-se a voz de Boris Casóy ao fundo dizendo: "Que merda, dois lixeiros do alto de suas vassouras desejando feliz ano novo, o mais baixo na escala de trabalho!" Boris, quando viu que a merda tava feita, tentou se desculpar, mas não colou.
  • 8 - "Cheira aí, é da boa" - Sérgio Mallandro foi resgatado do ostracismo por um programa safado de auditório na TV Gazeta, em 2000, onde numa "brincadeira" de câmera escondida botou um ator pra oferecer açúcar, como se fosse cocaína para Rafael Ilha,ex-Polegar, que lutava contra o vício das drogas. Enquanto o músico se desesperava com a proposta, o Mallandro dava risadas no palco. O cúmulo do mau gosto.
  • 7 - Sushi erótico - Pra combater a famigerada Banheira do Gugu, a produção do Faustão conseguiu algo tão sensual quanto e de um bom gosto ainda maior: galãs globais comendo sushi no coprpo de uma moça nua. Em pleno domingo à tarde. ÓBEVIO que não colou e o quadro, as fitas, o sushi, a moça, tudo sumiu do mapa (mentira, o vídeo tá no Youtube, mas é 18+.)
  • 6 - Fica, vai ter bolo - Durante a cobertura dos funerais dos Mamonas Assassinas, o repórter do Domingo Legal resolveu bater na porta da casa de um dos músicos mortos e fazer a brilhante pergunta a um dos familiares: "E aí,como é que tá aí dentro?" e a resposta do tio: "Tem bolo,quer entrar?" E fechou a porta.
  • 5 - Zélia na Escolinha - Depois do mirabolante plano Collor, todo mundo esperava ver a ministra da economia Zélia Cardoso de Melo em algum telejornal se explicando, mas ela resolveu que o melhor cenário era a Escolinha do professor Raimundo. Tentou fazer piada, mas não tinha graça nenhuma. Zélia e Chico Anísio se casaram meses depois.
  • 4 - Latininho - O chamado mundo cão já tinha virado rotina na guerra dos programas de auditório, mas Faustão conseguiu cavar mais ainda no fundo do poço quando mostrou um rapaz com sérios problemas mentais e problemas de crescimento (ou falta de) vestido de Latino (?). Enquanto o rapaz fazia uma dancinha bizarra, Faustão disparava piadas grosseiras e debochava do pobre do Latininho. Deplorável.
  • 3 - Santo chute - No dia 12 de outubro de 1996, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, a Record pôs no ar, no Fala que eu te escuto um dos bispos da Igreja Universal ao vivo chutando a imagem da santa. A guerra dos Marinho com a Igreja de Edir Macedo se acirrou ainda mais depois disso.
  • 2 - Menos, Sônia Abrão, menos - A apresentadora do "a tarde é sua" investe cada vez mais em temas apelativos pra alanvacar a audiência da Rede TV!, mas ela pegou muito pesado ao entrevistar ao vivo Lindemberg Faria que mantinha como refem sua namorada Eloá e uma amiga em S. Bernerdo. Dias depois ele matou Eloá com um tiro e Sônia explorou mais ainda o caso.
  • 1 - Gugu e o PCC - Não bastasse a Banheira e o Taxi do Gugu, O Domingo legal resolveu apelar pra uma entrevista esclusiva com membros do PCC. Nas imagens homens encapuzados e com a voz distorcida ameaçavam matar o vice prefeito de São Paulo e o Padre Marcelo Rossi, entre outras coisas. Depois veio a tona a farsa: eram atore disfarçados e, segundo denuncias Gugu e a produção sabiam. Ele negou, mas depois disso, seu Ibope despencou ladeira abaixo.